segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

Problema.

"O que acham que a C.M.F.Z ou quem de direito deveria fazer para acabar com os acidentes no cruzamento que vai para a Quinta do Loureiro, sentido Ferreira do Zêzere-Águas Belas.
É que há anos que existem imensos acidentes e como se não bastasse existem muitas pessoas que em dia de mercado e não só, estacionam os "popós" junto ao cruzamento. "

sábado, 25 de fevereiro de 2006

Exprimir-me.

Tenho lido uns comentários que não expressam bem a realidade de um socialista em Ferreira do Zêzere.
Caros comentaristas (se vos couber a carapuça):
Ser socialista é querer fazer mais por Ferreira, é querer mudar o sistema, mudar as pessoas que estão no executivo há 21 anos.
Queremos um concelho desenvolvido, que tenha políticas estratégicas, de fundo, de qualidade, com nexo.
Queremos que os Ferreirenses se possam exprimir à vontade, sem medo, sem medo de represálias, sem medo de não lhes darem mais emprego, sem medo de serem despedidas.
Queremos um concelho onde haja Cultura, onde haja actividades, onde haja movimento, onde haja Carnaval, Feiras, Festivais, Festas, etc, etc.
Queremos um concelho onde a Câmara Municipal fale com os empresários, os motive. Onde lhes proporcione melhores condições. O que temos!? Olhem para o centro de Ferreira: O Comércio está a fechar e com estas obras, só tende a piorar.
Que actividades temos?! Para onde vai a população de Ferreira este Domingo, por exemplo?!
Para quê ter um Presidente de Junta como o meu, que nada faz durante os mandatos?! Valerá a pena!?
Ser socialista é estar do lado daqueles que querem mudar este concelho, que querem ser mais livres, que querem um concelho mais justo. Chega de cunhas, de compadrios.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

ERZ.

"...sabe como é frustrante ouvir à noite, em locais bem distantes, uma estação emissora que apenas se reconhece pela publicidade referenciada? Onde estão os espaços noticiosos e as pessoas da nossa terra?
Um estudo de opinião publicado pelo Diário de Notícias em Novembro passado colocava o Emissor Regional do Zêzere num destacado lugar na lista de rádios com audiência inferior a 1%. Era o último, com 0,1%. Até quando?"
Recebi este mail de um amigo que refere um grave problema existente neste concelho. Até quando? Como o resolver? Concerteza, vocês visitantes, partilham da mesma opinião. Alguns até já partilharam do problema. Há que fazer alguma coisa.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Noite de Glória.


Mais uma noite de glória para nós e para o Benfica. 1-0 ao Liverpool, uma noite para recordar.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Ordem de trabalhos da próxima Assembleia Municipal.

Já que nem nos jornais (por culpa do Presidente da Assembleia) vem a ordem de trabalhos, coloco-a aqui.
SESSÃO PÚBLICA NO DIA 25/02/2006 (Sábado, pelas 15h30)

Período de antes da ordem do dia:

1.- Período de tempo reservado à intervenção do público, nos termos do n.º 6 do art.º 84º. da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro.

Período da ordem do dia:

1.- Eleição de um representante dos Interesses dos Utentes na Comissão Concelhia de Saúde, para efeitos e nos termos da alínea f) do n.º 1 do art.º 12 do Decreto-Lei n.º 335/93, de 29 de Setembro;

2.- Analise, discussão e votação do Regimento da Assembleia Municipal, ao abrigo da alínea b) do n.º 1 do artigo 53 da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro;

3.- Apreciação da informação escrita apresentada pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, nos termos da alínea e) do n.º 1 do art.º 53º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro;

4.- Outros Assuntos de Interesse para a Autarquia, nos termos da alínea r) do n.º 1 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Injustiças/Justiças.


Sou daquelas pessoas que entendo que nada acontece por acaso. Tudo tem uma razão de ser. Algumas são boas outras são más, mas ela existe.
A vida, vale pelos momentos, mas pelos bons. Às vezes é injusta, outras vezes, justa. Porque será?!
Há dias em que ficamos de mãos e pés atados, à espera que o tempo passe, geralmente devagar. Sentimo-nos impacientes. Achamos que esta ou aquela situação é injusta, supondo isto ou aquilo, aquilo ou isto.
Existem choques de coisas, de palavras, de acções, de gestos, sem se saber sequer o resultado.
Confia-se no 6º sentido, se calhar nem o temos. Achamos ser merecedores de alguém, porque achamos. Porque achamos que é mais justo, mais sensato, mais óbvio. Afinal é isso que queremos.
Detesto perder de forma não justa. Acho que não faz sentido, que não tem razão de ser. Mas assim estou-me a contradizer. Tudo tem uma razão de ser. Talvez não me seja benéfica, mas deveria de ser.
Que coisa estranha.
Resta-me recordar aquele ou aqueloutro momento, esperançado que exista um pouco de justiça.
Passa-se a vida a lutar de forma desigual e desequilibrada, outra injustiça.
Adoro observar, retirar conclusões de simples acções, palavras ou gestos. Sabe-se tanto, conclui-se tanto.
Haja confiança, esperança, paciência, feeling. Haja justiça e equilíbrio. Haja bom-senso. Tem que haver.

Prefácio.

São quase duas da manhã, apetecia-me comentar alguns comentários que, à luz dos comentaristas anónimos, deveriam servir para me atacar, persuadir ou mesmo derrubar.
Peço-vos que o façam frontalmente, cara a cara, olhos nos olhos. Aí sim, admiro-vos. De qualquer forma, peço-vos para continuarem a passar por cá, são sempre benvindos.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Políticos programados.

Desculpem o que digo, mas há coisas que me deixam assim. Abro o Despertar do Zêzere, sem a minha reflexão, pois não tive tempo para a escrever e começo a ler as páginas centrais, com as explicações do Vereador e do Presidente da Câmara.
Concluo aquilo que já tinha concluido, nada de importante, respostas usuais e programadas, como que jogadores de futebol.
Há coisas que me deixam sérias dúvidas, ora vejamos:
Um estudo feito há 5 anos não poderá conter erros e omissões, fruto do tempo que já passou?!
Ficará mais barato o revestimento a mármore do que a cimento!? Parece-me que não, basta olhar para a construção de uma casa.
48 holofotes. Para quê!? Olhem para a rotunda de Tomar, cujos valores foram enormes e cuja manutenção é deveras cara. Um erro já admitido pelo Paiva.
Fala-se também dos tijolos vermelhos, esteticamente feios e de fraca qualidade, já admitida pelos Vereadores do PS. Não ficaria melhor calçada!? Mais bonito, mais nacional.
Três tipo de candeeiros numa só rua. Deve ser moda.
A construção da "rotunda de mármore" foi feita sem sequer ter sido comprado o terreno onde passará, paralelamente ao cemitério, outra via. Será isto normal?! E se o seu proprietário não quiser vender, por quanto tempo se alongará a sua expropriação?!
Para quê passadeiras elevadas, metros antes de uma rotunda!? Não bastaria somente uma das duas opções!?
Por fim vem a desculpa dos financiamentos e seu aproveitamento. Sem dúvida que se têm que aproveitar, mas de uma forma digna, equilibrada e inteligente, não desta forma.
Olhem, tudo isto me dá pena, resta-me mostrar descontentamento e "ralhar" em plena Assembleia Municipal. Pobre gente, pobres munícipes...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

É urgente.


É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

Eugénio de Andrade

Festival de Acordeon em Cabaços.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Assembleia Municipal.

Está marcada para o próximo dia 25 deste mês (Sábado), às 15h30, a sessão pública da Assembleia Municipal de Ferreira do Zêzere, no Edifício da Biblioteca Municipal.

Esclarecimento de dúvida.

Tendo em conta a troca de palavras que tive com algumas pessoas, quero esclarecer alguns equívocos, resultantes da forma como me expressei.
Um deles é que não estou a misturar política com os Bombeiros.
Outro é que sou sócio pagante desta Associação e estou atento ao que se passa nela.
Entendo que se descredibiliza uma pessoa levando-o a sufrágio.
Mas do mal o menos, pois sei que a direcção tem o poder de nomear um outro comandante, se assim o entender.
Como sócio, entendo que describiliza e retira confiança a essa mesma pessoa.
Afirmo mais uma vez que estou a expressar-me como sócio e como pessoa comum e que perante algumas acções ao longo do seu comando, entendo erradamente ou não, que estamos perante um bom Comandante. Agora, se o corpo de bombeiros entende o contrário ou não, tudo bem.
Nunca quis ferir suceptibilidades ao corpo de bombeiros e só questionei a atitude da direcção.
Concerteza não fui entendido e não me expressei da melhor forma, as minhas sinceras desculpas por isso.

domingo, 12 de fevereiro de 2006

Direcção dos Bombeiros age de forma errada.

Como sócio nº 3323 dos Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ferreira do Zêzere, expresso aqui o meu desagrado à respectiva direcção.
Esta máquina controladora não se cansa de querer ser dona e senhora de tudo e tudo. Desta vez põe em causa o lugar do Comandante de Bombeiros, ao levar o seu lugar a votação, querendo que o corpo de Bombeiros voto a favor ou contra a sua permanência.
E ainda há quem diga nesta direcção para não meterem politiquices no meio de tudo isto. Tenham um pouco de vergonha, é o que vos digo.
Caro Comandante dos Bombeiros. O mérito e o sucesso de alguém não se busca, é merecido e uma consequência. Fica aqui o meu voto de louvor e admiração pelo trabalho que tem vindo a desenvolver. Espero que mantenha as suas funções, pois estou convencido que os seus homens lhe mostrarão a mesma confiança que demonstram na frente de um fogo.

E assim vai Ferreira.

Caros visitantes, fica aqui o meu pedido de desculpas pela não actualização do "Algures por Ferreira", mas a vida nem sempre o permite. Fico grato pela vossa participação.
Só agora tive tempo para dar uma vista de olhos nos problemas que vocês referem.
Os candeeiros estão realmente mal. Será que alguém me consegue explicar porque razão se colocaram duas qualidades de candeeiros!?
Quanto ao sinal vermelho é outra aberração!
Quanto à rotunda, e não ouvi a entrevista do Presidente da Câmara, mas de facto um camião não consegue inverter sentido na rotunda. Dá-me uma certa graça que tenha vindo agora falar para a rádio.
Para já não falar dos custos da mesma, dos quais me irei informar. Mais um obra sem pés nem cabeça, sem utilidade.
E assim vai Ferreira... Cá para mim, em vez de eles dizerem que é chique viver em Ferreira, vão mas é dizer que é excêntrico.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

In Germany.


Agora sou eu que fico responsável pelo "Algures por Ferreira". É que o Bruno teve que se ausentar durante alguns dias, por motivos de força maior.
Vai fazer uma "viagensita" à Alemanha.
Não, evitam de pensar que ele vai ver o preço do Volvo da Câmara, pois estão errados.

domingo, 5 de fevereiro de 2006

Concluir o que pode ser inconclusível.

O mundo é realmente pequeno, mesquinho. Os objectivos encontram-se, cruzam-se, colidem e competem entre sim. As pessoas supõem isto e aquilo, confundem-se e mostram-se indecisas.
Não sabem o que querem, têm medo de se arrependerem. Gostam disto, outras vezes daquilo. Aproximam-se, afastam-se, têm orgulho, sei lá.
Têm receio de conhecer o futuro, de mostrar aquilo em que acreditam, de se mostrarem.
Ouvem tudo, para concluirem tudo ou nada, de forma errada ou certa. Estranho mundo, rodeado de sentimentos que condicionam tudo e todos.
Pessoas que, indirectamente, condicionam-te a ti, a mim, aquele ou aqueloutro. Porque razão?! Quais os objectivos?!
Tristes seres humanos, facilmente traídos, subjugados, arrependidos. Sofrem, alguns porque querem, outros porque precisam e outros porque merecem.
Quão diferente é ser-se amigo, (como) irmão, companheiro. Pedem-nos coisas sem nexo, para nos terem por perto. Porquê!?
Perdem-se grandes momentos porque não se luta, não se busca, não se acredita, não se confia.
Ao invés, humilha-se, despreza-se, orgulha-se, mas sofre-se.
Defendem-se posições, age-se pensando ser de forma correcta. Será!?
Acções que nos levam à Justiça e Injustiça. Injustiças, pratos do dia a dia, sofrem-se na pele, frias, duras, como punhais que deixam marcas que sempre ficam. Merecem-se!? Não! Então porque se praticam!?
Mas é preferível sofrer uma injustiça que praticá-la, é melhor confiar e ser enganado do que não confiar. Triste gente que a pratica.
Sentimentos, valores, princípios, causas, que se defendem, que se cumprem, que mantêm o nosso ego, que nos fazem acreditar, lutar, esperar ou mesmo articular.
Lá estou eu a divagar sem grande jeito...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Junta PS realiza o maior evento anual do Concelho.

Tal não é a capacidade da Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere para promover eventos, que tem que ser uma Junta, que até é do Partido Socialista, a organizar o maior evento deste ano. A Feira de São Brás, no próximo Domingo.
Por aqui se vê e se pode tirar as devidas conclusões. Eu sinto-me envergonhado, já o disse publicamente.

(Não) Vida de Trabalhador/Estudante.

Estando nesta altura os alunos (eu incluído) do Ensino Superior com frequências e exames, lembrei-me de partilhar um pouco a minha curta experiência enquanto trabalhador-estudante.
Trabalho desde cedo e sempre quis fazer um conjunto de coisas que achava serem fundamentais e necessárias para a minha vida.
Quis acudir a tudo, quis ter o meu rendimento ao fim do mês sem que isso implicasse deixar de estudar. Possível, mas deveras complicado.
“Quem a muitos burros toca, algum tem de deixar para trás”. É verdade. Mas eu prefiro alterar este ditado dizendo “Quem a muitos burros toca, algum tem de ir buscar lá atrás”.
Nem sempre os burros podem ir à frente, mas não podemos deixar nenhum para trás.
Neste momento tento equilibrar a insatisfação que tenho por não me poder dedicar completamente ao trabalho nem à minha educação.
Um problema bicudo de resolver. Deixar de trabalhar!? Impensável. Deixar de estudar?! Impensável também.
Não tenho tempo para estudar e não tenho tempo para aumentar o meu rendimento ao fim do mês, situação ingrata, esta.
Que fazer!? Tentar fazer as frequências em cima do joelho, só para passar e ficando sem conhecimentos adquiridos!? Ou fazer as frequências com os conhecimentos totalmente estruturados e organizados?! Isso implica que algumas não se façam e provavelmente um chumbo no fim dos dois semestres. Mas sei que saio preparado para o mercado de trabalho, caso queira exercer na área que estudei.
Trabalho menos, tenho dificuldade em suportar todas as despesas. Trabalho mais, tenho dificuldade em fazer as frequências. Decido o quê!? Acabar o curso daqui a 4 anos ou daqui a 7?!
Tendo em conta o desemprego que existe a solução mais ponderada será virar-me para o trabalho e fazer o curso em mais tempo.
O contrário é dificílimo, implica riscos e no final implica provavelmente ficar a pertencer à estatística dos não empregados.
Tudo isto implica a minha não realização. Não suporto o sufoco de não conseguir suportar as despesas, mas também não suporto o sufoco de não fazer o curso em 4 anos.
Como fazer coabitar estes dois vectores, para que se possam equilibrar!?
A vida é ingrata e podia ser mais fácil. Insurge-se por vezes e impõe problemas e tomadas de decisão que nem sempre a consciência aceita deliberadamente, como que injustiças se tratassem.
Vida difícil esta, que nos faz cair na impaciência. O tempo passa rápido. Há que saber organizá-lo, usá-lo do melhor modo e esperar que nos corra de feição. Sigamos os caminhos mais seguros, mais estáveis e de forma ponderada. Aqui fica uma palavra de apreço aos trabalhadores-estudantes, pois certamente passam pelo mesmo dilema que eu.
Cumprimentos
Reflexão do DZ desta quinzena.