segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

PS com 40,3% nas intenções de voto.

Com o "caso" Freeport a dominar a actualidade, o PS resiste e quem mais desce nas intenções de voto é o PSD.

Estas são algumas das principais conclusões do barómetro feito pela Eurosondagem, para a Renascença, SIC e Expresso.

Apesar do caso Freeport, é o PSD que mais desce nas intenções de voto. Os social-democratas baixam da fasquia dos 30% e estão agora com 29,1%.

O PS também desce, mas menos. Os socialistas perdem 0,8%, para 40,3%, ficando assim mais longe da maioria absoluta.

Manuela Ferreira Leite não conseguiu capitalizar o envolvimento do nome do Primeiro-ministro no caso Freeport. A líder do PSD continua a perder popularidade e aumenta o seu saldo de opiniões negativas em 3,9%.

José Sócrates, no auge do caso que envolveu o seu nome e a que chamou “campanha negra”, perde também, mas menos que a presidente social-democrata.

O chefe do Governo desce 3,2% e mantém um saldo de opiniões positivas de 20,6%, ao contrário de Manuela Ferreira Leite que se afunda cada vez mais abaixo da “linha de água”.

Quem mais subiu foi o Bloco de Esquerda, partido que, pela primeira vez, atinge a barreira psicológica dos dois dígitos, com 10,1%.

O CDS-PP sobe 0,8 pontos percentuais, para 6,9% de intenções de voto, mais três décimas que a CDU, que está cada vez mais longe do Bloco de Esquerda, com 8,8%, isto apesar do líder do PCP ser o dirigente político que mais perdeu no seu índice de popularidade, com menos 4,3%.

O único a melhorar o seu saldo é o Presidente da República. Cavaco Silva sobe 1,5%, para os 39,8% de opiniões positivas, deixando a concorrência cada vez mais longe.

A reacção do PS

Os resultados deste barómetro mostram que os portugueses não foram atrás da “campanha contra o Primeiro-ministro”. A opinião é de Vitalino Canas, porta-voz do PS.

“Este barómetro mostra que os portugueses, nesta altura, estão, sobretudo, preocupados em escolher, definir, quem os ajudará e conduzirá melhor neste momento de crise. Suponho também que o principal partido a oposição continua a ser penalizado pela atitude negativista de total ausência de propostas”, argumenta Vitalino Canas.

in RR