sábado, 17 de novembro de 2007

Dinâmica.

Há medida que o tempo passa, impera uma falta de dinamismo, aqui ou ali, nisto ou naquilo.
Há medida que o tempo passa por mim, noto que tudo aquilo que pensava ser fácil fazer, é bem mais difícil. E tudo aquilo que julgava ser difícil, é bem mais fácil.
De facto, a vida tem destas coisas e noto que quanto mais nos desenvolvemos e nos multiplicamos em diversas áreas e projectos, mas vivemos, mais aprendemos, mais nos preparamos, mais experientes ficamos.
Desafiando os limites de tudo, sonhando e lutando por objectivos altos, difíceis e algo impossíveis, andamos numa constante correria, no meio de uma tentativa extrema de organização, afim de conseguirmos fazer tudo dentro do tempo exigível.
Implementar dinâmica, força de vontade, de luta e acreditação, num projecto, grupo ou pessoa é difícil. Quanto mais, quando se é líder, quando se tem que puxar pela corda, quando se tem que pressionar, pedir, lembrar.
Hoje em dia, e para triunfar na vida quotidiana, há que ter toda essa dinâmica, pois é difícil passarmos as coisas do papel para realidade, fazer coisas, mudar coisas.
A política tem dessas coisas. Quantos técnicos não são excelentes?! Quantas pessoas não são excelentes políticos?! Mas lá está, ser-se um bom técnico não implica que se seja um grande político. E ter-se “pinta” de político não se aprende. Ou se é ou não se é. É algo que nasce connosco. A carisma, o entrosamento, o “cair bem” é algo inato. É como ser líder, ou se é ou não se é.
E é nestas duas vertentes que as próximas eleições autárquicas em Ferreira do Zêzere vão balançar-se, vão movimentar-se, vão conhecer-se. A ver vamos qual será o resultado.
PS: As minhas desculpas pelo não dinamismo deste site, mas tal tem sido impossível.

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