sexta-feira, 14 de abril de 2006

A Vida.


Na vida, todos os prazeres, as sensações, os trabalhos, os amores, as experiências, têm que existir e se viver de forma extrema, sob pena de não se lhe dar a importância devida.
Já dizia Roger Bussy em “Maximes d’Amour pour les Femmes, “Quando não se ama demais, não se ama o suficiente”.
Eu cá trato de viver os momentos que eu gosto ao máximo. A vida muda de um dia para o outro. Num dia estamos em baixo, no outro estamos francamente melhor. Confesso que não consigo conjugar estes dois momentos. Não sei esperar, mas tenho que esperar, a isso me obriga o tempo.
Estar-se feliz é estar-se bem, é ter motivação para acordar, para gozar o dia, a noite. Estar-se feliz é ter alguém que nos faça feliz, que nos queira, que nos admire. Que bom que é quando a temos, quando para ela também vivemos.
Que energia que se tem. A vida quase que parece um filme daqueles com finais felizes.
Tudo parece querer dar certo. Quando assim é, merecia dar mesmo certo.
Entregamo-nos mutuamente, como querendo dizer que somos da outra pessoa, com transparência, com total franqueza. Dizemos o que sentimos.
Adormecemos e acordamos a pensar na outra pessoa, como que uma incessante precariedade nos tomasse a mente. Sentimos falta, falta dos momentos, falta da presença, falta das palavras.
Que importância tudo isto tem. Sentimo-nos completos, sorrimos constantemente. Há porém que alimentar tudo isto, esforçando-nos, compreendendo-nos, revitalizando e quebrando toda a monotonia de duas vidas ocupadas e opostas. Fácil, quando se quer.
Consegue-se, eu acredito.

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