domingo, 5 de fevereiro de 2006

Concluir o que pode ser inconclusível.

O mundo é realmente pequeno, mesquinho. Os objectivos encontram-se, cruzam-se, colidem e competem entre sim. As pessoas supõem isto e aquilo, confundem-se e mostram-se indecisas.
Não sabem o que querem, têm medo de se arrependerem. Gostam disto, outras vezes daquilo. Aproximam-se, afastam-se, têm orgulho, sei lá.
Têm receio de conhecer o futuro, de mostrar aquilo em que acreditam, de se mostrarem.
Ouvem tudo, para concluirem tudo ou nada, de forma errada ou certa. Estranho mundo, rodeado de sentimentos que condicionam tudo e todos.
Pessoas que, indirectamente, condicionam-te a ti, a mim, aquele ou aqueloutro. Porque razão?! Quais os objectivos?!
Tristes seres humanos, facilmente traídos, subjugados, arrependidos. Sofrem, alguns porque querem, outros porque precisam e outros porque merecem.
Quão diferente é ser-se amigo, (como) irmão, companheiro. Pedem-nos coisas sem nexo, para nos terem por perto. Porquê!?
Perdem-se grandes momentos porque não se luta, não se busca, não se acredita, não se confia.
Ao invés, humilha-se, despreza-se, orgulha-se, mas sofre-se.
Defendem-se posições, age-se pensando ser de forma correcta. Será!?
Acções que nos levam à Justiça e Injustiça. Injustiças, pratos do dia a dia, sofrem-se na pele, frias, duras, como punhais que deixam marcas que sempre ficam. Merecem-se!? Não! Então porque se praticam!?
Mas é preferível sofrer uma injustiça que praticá-la, é melhor confiar e ser enganado do que não confiar. Triste gente que a pratica.
Sentimentos, valores, princípios, causas, que se defendem, que se cumprem, que mantêm o nosso ego, que nos fazem acreditar, lutar, esperar ou mesmo articular.
Lá estou eu a divagar sem grande jeito...

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